O macramê entrelaça fios de
crochê para fazer nós e, aos poucos, cria os pontos característicos da técnica.
O Canal do Artesanato ensina como fazer passo a passo, com as dicas da artesã
Márcia Caires, que também dá aulas de pintura com canetinhas no Canal.
Para fazer os pontos iniciais,
passe duas linhas de crochê com o mesmo tamanho pela trama do tecido da toalha
e faça um nó com a ajuda da agulha. Você irá criar a base do macramê. Depois,
deve apenas continuar preenchendo a base da toalha.
Para saber mais, acesso o Canal
do Artesanato! Na próxima semana, teremos mais dicas e conteúdo para você que
ama artesanato. Fique ligado!
A dica do Canal do Artesanato de hoje é trabalhar com apliques para fazer barrados. É uma técnica simples e prática, ensinada no Canal pela artesã Deize Costa.
Jogo americano com barrado
Para fazer um jogo americano, você pode utilizar uma régua para marcar os contornos no tecido, cortar e as tiras de tecido que sobrarem podem ser usadas para criar um pano de copa e até um avental que combine com o jogo americano.
Confira esta aula completa e muitas outras de apliques e barrados no Canal do Artesanato! O primeiro mês é grátis, não deixe de testar.
Wagner Reis é o professor de ponto cruz no Canal do Artesanato e pratica
a técnica desde criança. Quando ele tinha 12 anos, pediu os materiais (linha,
tecido, agulha) a uma vizinha que bordava e em casa aprendeu a fazer sozinho,
aos poucos. Aos 15 anos, já fazia panos de prato, toalhas, quadros, entre
outros, para uma de suas tias, com quem morava.
Antes de dar aulas no Canal do Artesanato, o artesão começou um blog e um
canal no Youtube. Na entrevista abaixo, ele conta um pouco de sua história e
sua experiência de utilizar a internet para divulgar seus trabalhos, além de curiosidades das aulas do Canal. Confira:
- Quando você pensou em
trabalhar com ponto cruz?
Comecei a trabalhar quando fazia o curso de Nutrição e levava meus
trabalhos para vender na faculdade. Não sei, acho que era uma época em que o
artesanato não estava muito bom, ou talvez eu não entendia muito bem de
Marketing para divulgar as coisas. Levava as peças e as pessoas não compravam,
mas achavam muito bonitas. Então, fiz um vídeo,
mostrando as peças que fazia, e coloquei na internet, com meu telefone e endereço do blog
ao final.
Depois, desisti do artesanato. Eu desistia e
voltava, mas nunca parei de fazer realmente. Procurei técnicas de como
trabalhar na internet e vi informações sobre o Youtube, uma ferramenta que
temos como trabalhar, pois tem retorno financeiro.
- Por que você decidiu começar
a trabalhar na internet?
Foi uma experiência estranha. Quando comecei a trabalhar com o Youtube,
eu trabalhava em um sebo de livros. O patrão me mandou embora por um motivo sem
sentido e eu acreditei na hora. Após alguns dias, passei na frente do sebo e
tinha alguém no lugar, ou seja, ele me mandou embora por outro motivo e não foi
sincero comigo, o que eu teria preferido. Prometi a mim mesmo que nunca mais
iria trabalhar com alguém, com chefe dando ordens, com horários.
Foi assim que comecei a procurar informações de como
trabalhar na internet, com blog. Gravei o primeiro vídeo, bem básico, com um
tablet, não tinha nenhuma didática, mas vi que havia um retorno muito grande,
as pessoas queriam muito que eu falasse mais coisas.
- Você sentiu necessidade de
pesquisar mais sobre ponto cruz?
Então, quando fui ensinar para internet, tive de me reciclar, porque tudo
o que eu aprendi, aprendi sozinho. Pegava a revista que tinha um passo a passo
e ia seguindo, mas nada muito aprofundado, geralmente era muito superficial.
Comecei a pesquisar em sites estrangeiros técnicas de ponto cruz, onde podia
aplicar, técnicas do pingado também e aí foi isso, virei aluno do ponto cruz
também.
- Foi assim que você descobriu
a técnica do pingado?
Na verdade, eu já fazia antes. Vi que em sites da China e do Japão eles
fazem muito isso: a indústria do ponto cruz é muito maior lá do que no Brasil.
Eles têm canetinhas específicas para isso - a que eu utilizei, fiz uma adaptação
para o pingado, porque ela sai na água. Outra característica do Brasil é que as artesãs prezam muito pelo avesso
perfeito, que é todo na vertical. Fora do Brasil, não existe isso. O
avesso deles é muito carnavalesco. Quando elas veem isso, a forma como eu
ensino, elas gostam muito, sabe.
- No Canal, você borda em
camisetas. Como você começou a fazer isso? É diferente.
A primeira vez que fiz isso eu tinha uns 15 anos, fiz para uma tia minha,
ela tinha uma calça bem bonita, jeans, e eu coloquei o étamine, bordei por cima
e depois desfiei. Sei que ela gostou muito. Só que eu nem sabia que tinha
técnica para isso. Às vezes, é bom utilizar um tecido como o linho e o cânhamo
que tem a trama mais aberta, é mais fácil para desfiar.
- Tem outro jeito que você
mostra no Canal, mas sem o étamine.
Isso, é o bordado livre. Desta forma, você faz os pontos de maneira
aleatória, um ponto aqui, outro ali, o que é legal também. O interessante do
ponto cruz é que ele combina muito bem com outras artes, como crochê e pintura.
Já vi ponto cruz em parede, com tinta: você faz o ponto com lápis, depois
pinta. É bem legal, dá para fazer bastante coisa.
- No Canal, você ensina a
começar o ponto cruz e a fazer o arremate de várias formas. Você acredita que
não tem o jeito mais certo de fazer, mas talvez o que a pessoa se adapte ou
goste mais?
Exatamente. Na verdade, quando fui me expor na internet, vi que as
pessoas mais tradicionais fazem da maneira tradicional: o arremate é feito de
uma forma, a execução dos pontos é de um jeito. Quando vi esta realidade,
percebi que eu fazia de uma maneira totalmente diferente. Pensei, então, em
focar nisso, porque é uma coisa nova, diferente. Neste processo, comecei a
inventar formas de começar e arrematar o ponto cruz.
- É obrigatório ter presença
na internet, fazer um blog, ou é só algo que ajuda, dá para confiar no boca a
boca?
Acho que tudo depende. No boca a boca, funciona se
você já tem a sua clientela, se ela divulga para outras pessoas, se sempre que
ela precisa de uma peça, vai atrás de você. Mas hoje, com a internet, é muito
mais fácil para você divulgar suas coisas.
- Como você decide quais aulas entram no Canal?
Focamos para o Canal nas técnicas de começo e arremate, várias aplicações, mas sempre tentamos otimizar o tempo. Acho o Canal muito interessante porque a pessoa que trabalha com artesanato tem uma mente diferente das outras pessoas. Ela sai de uma técnica e vai para outra. No Canal do Artesanato, tem todas as técnicas. Acho isso muito bacana.
Outra coisa é a questão do tempo, hoje, principalmente em cidade grande, não temos muito tempo para ver as coisas, então você se organiza para depois do trabalho e aos finais de semana ver as aulas do Canal.
- Você fazia Nutrição, fazia
ponto cruz há bastante tempo, mas “caiu de paraquedas” para fazer blog. Como
você aprendeu a fazer os textos e vídeos que queria: foi tentativa e erro?
Tentativa e erro, mas eu sempre fui uma pessoa muito curiosa. Às vezes,
buscava dicas de alguma pessoa sobre marketing digital: “como escrever um
título que atraia o seu cliente”. Então, vejo essas técnicas na internet, de
pessoas que trabalham com blog. Geralmente, há muitas dicas de blogueiras, mas
são blogueiras de moda, de maquiagem, de fitness, de esmalte. No artesanato não
tem isso, então há um espaço muito grande. Consegui pegar as dicas delas e
aplicá-las no meu mercado. Sempre vejo também dicas de empreendedorismo, de
marketing digital, para colocar nos meus vídeos, no meu blog também.
O ponto cruz é uma coisa bem simples: muita gente sabe fazer. Mas,
talvez, da maneira que eu divulgo, como escrevo os meus posts, ou pela presença
nas redes sociais, aquilo chama atenção. Então, uma coisa que é simples, você
agrega valor a ela e ela se torna bem mais valiosa.
Acesse o Canal do Artesanato para assistir às aulas do artesão Wagner Reis e de todos os outros professores que compõem o Canal. O primeiro mês é grátis e você terá acesso a mais de 600 aulas diferentes, com vídeos novos todos os dias.
O Canal do Artesanato quer divulgar as peças que você faz no seu dia
a dia.
Se você assiste às aulas do Canal
do Artesanato, aprende coisas novas e coloca tudo em prática, aproveite e mande
fotos de suas peças para publicarmos no blog.
Nós iremos divulgar sua arte em
um post como este - pode sair também
no Facebook, então, não perca esta chance! Divulgue seus trabalhos, converse
conosco e com outras pessoas que fazem artesanato e aproveite o máximo que o
Canal do Artesanato tem a oferecer.
Em cartonagem, você pode optar
por alguns tipos de tampas para caixas quadriculares ou retangulares. A artesã
Alice Yozhiyoka opta por três formatos, que são ensinados no Canal do Artesanato.
Para escolher entre eles, é importante entender qual resultado você pretende
obter com o projeto.
Ao centro, o formato "caixa de sapato".
O mais simples de todos é fazer a
tampa com a mesma medida do fundo da caixa, ou seja, ela não tem abas para dobrar para serem encaixadas. A tampa fica simplesmente sobreposta. Este tipo funciona
para caixas pequeninas, mas pode ser usado em outras também (tudo vai depender
mesmo do que você quer fazer)!
Outro mais comumente utilizado é
o formato da caixa de sapato, do qual se dobram as abas para fazer o encaixe. A
última opção é do tipo flip, de
caixas de tênis. Ao invés de quatro partes dobráveis, só há três: uma da parte
maior do retângulo e as duas laterais.
Acompanhe o blog para receber
mais dicas do Canal!
Gosta de fazer crochê ou tricô? Pois,
então, muitos japoneses também! Eles criaram o amigurumi, artesanato que usa essas
técnicas para criar bonequinhos de animais, ou objetos, de um jeito que eles
fiquem bem fofinhos, como é marcante na cultura japonesa.
A artesã Patrícia Nakamura passa
todas as dicas de como trabalhar com o amigurumi. Uma das principais
características da técnica é que o trabalho é feito em partes para depois serem
unidas. Além disso, são usadas formas geométricas em espirais para compor as
partes dos bonecos.
Aí está mais um jeito diferente
de crochetar e tricotar no dia a dia.
Quando vivemos do artesanato, ao
qual dedicamos horas e mais horas para criar peças, pode ser bastante difícil
saber por quanto devemos vendê-las. Essa dificuldade pode ter vários motivos, mas
alguns muito comuns são: a falta de referências para definir o preço, ou a insegurança
em relação ao valor do seu trabalho.
O que o Canal do Artesanato quer deixar como mensagem hoje é que, antes de
precificar qualquer peça, você precisa ter a certeza de que o seu trabalho tem
valor, sim! Dedicar as suas horas, técnica e criatividade para criar artesanato
não deve resultar em um preço igual ao de um produto feito pela indústria.
No artesanato, a lógica da
precificação é outra. Esse é o ponto de partida. Sabendo disso, você pode
começar a pesquisar e também a refletir sobre o tempo gasto, o custo de
material e a originalidade da peça. E esses são alguns fatores.
Para facilitar sua vida, iniciante
na prática do artesanato ou não, o Canal
do Artesanato disponibiliza em todas as suas aulas o preço sugerido de cada
peça. Cabe a você verificar o quanto irá gastar com os materiais e quais outras
modificações pode considerar fazer na peça, mas a referência está ali, e você
pode se basear nela para ter a confiança necessária para cobrar o preço justo
pelo quanto o seu trabalho vale.
Não se desvalorize! Pratique,
pesquise e aprenda sempre.
Gostou deste post?
Leia mais sobre como
o Canal do Artesanato surgiu, ou cadastre-se para ter acesso a
um mês grátis de artesanato on-line (de todas as técnicas, com todas as aulas
disponíveis).
O patchwork é uma das práticas artesanais mais reconhecidas atualmente, porque as peças são modernas, bonitas e é necessário um bom conhecimento técnico para criá-las, o que valoriza bastante o trabalho.
No Canal do Artesanato, a técnica do patchwork é ensinada pelas melhores professoras artesãs do Brasil inteiro: Ana Cosentino, Elisa Fumache e Elza Aidar. Aulas sobre quilting, técnica de costura que faz lindos desenhos e une mantas ao patch, são feitas por convidadas especiais da Órbita quilting.
Aproveite o primeiro mês gratuito do Canal do Artesanato para aprender esta técnica incrível e descobrir coisas novas. Não perca!
Hoje, vamos dar a dica de um trabalho simples que você pode fazer em casa.
Utilizando adesivo vinílico, a artesã que criou a técnica de fast patch, Valéria Souza, ensina nas aulas do Canal do Artesanato como colar esse material em vidros e em paredes, criando uma decoração moderna e bonita, sem grandes dificuldades.
Para trabalhar com adesivos vinílicos, é bom usar uma espátula na hora de colar e ter alguns cuidados especiais, como lavar bem a peça de vidro (um copo, por exemplo) antes de fazer a arte.
Encontre mais dicas no Canal do Artesanato e aqui no blog também. Amanhã, tem mais!
Marta Araújo é uma das
artesãs mais talentosas nas artes de tricô e crochê. Começou a aprender a
técnica de crochê bem cedo, ao ver a irmã fazendo alguns pontos. Hoje, tem
vários cursos em DVD lançados e dá aulas no Canal do Artesanato de crochê e
tricô.
Ela também criou o
patchcrochê e explica mais sobre essa técnica, como viver do artesanato e outros
temas interessantes na conversa abaixo:
- Marta, quando você começou a aprender
crochê com a sua irmã, como fazia para aprender técnicas e peças novas?
Quando aprendi a fazer crochê com minha irmã, primeiro fiz muitas
amostras dos pontos básicos, pois é muito importante conhecer cada ponto que a
gente faz. Foi uma longa trajetória até fazer minha primeira peça, mesmo porque
tem também a coordenação. Quando a gente começa os pontos, eles ainda ficam
muito irregulares, o que é normal. A minha primeira peça eu fiz com o ponto
leque.
Depois, fiz biquinhos em panos de prato e outras peças. Então, procurei
cursos, professoras de crochê e aí fui me aprimorando nessa técnica. Mas olha,
a gente aprende sempre, a cada dia.
Eu dou aula há alguns anos e digo
que ensinando aprendi muito com minhas alunas, porque a cada peça que elas
fazem, pesquiso e corro atrás. A gente sempre pensa que sabe tudo, mas sempre
temos alguma coisinha ainda a aprender.
-
Qual é a diferença entre o crochê tradicional e o patchcrochê?
O crochê e patchcrochê são a
mesma técnica, a diferença é que o patchcrochê fiz inspirada no patchwork, que
é colorido e feito da junção dos retalhos. Assim criei o patchcrochê, que
para mim é união de blocos quadrados, retangulares, hexágonos, etc.., em várias
cores, bem coloridos.
-
Você sabe tricotar também e nas aulas do Canal, ensina a fazer cachecóis com as
ambas as técnicas. É mais difícil fazer peças de vestuário com a técnica de
crochê?
Eu aprendi as duas técnicas,
tricô e crochê. Com certeza, as peças de vestuário em crochê são mais
elaboradas, sim. Têm que ser feitos um molde, as diminuições e os aumentos; tem
que ser bem feito para que a peça fique perfeita.
-
Qual tipo de peça de crochê você mais gosta de fazer?
Gosto muito de peças para
decoração de interiores, como tapetes, almofadas, caminhos de mesas, enfim, tem
uma variedade grande de peças. Gosto de fazer qualquer peça em crochê, só não
faço muito vestuário (faço mais dessas em tricô). Cada pessoa sempre se
identifica mais com uma técnica ou outra, isso é muito comum de acontecer. A
minha irmã, por exemplo, gosta de trabalhar só com linha muito fina e fazer
trabalhos mais refinados e delicados.
-
Quem gostaria de aprender crochê deve começar por onde? Por algum ponto,
técnica?
Sim, quem começa a aprender deve
começar com um fio mais grosso, que é mais fácil de visualizar os pontos. Como
eu disse, no começo, é muito importante fazer várias amostras dos pontos
básicos para daí, sim, fazer alguma peça com um ponto fantasia. É muito
importante perseverar, não desistir, porque depois da primeira peça, vem a
recompensa e alegria de ver que foi você quem fez. A sensação é muito boa.
-
Para quem quer viver do artesanato, quais dicas você recomenda?
Para quem quer viver de
artesanato, é importante fazer um trabalho benfeito, com materiais de boa
qualidade, e saber valorizar o trabalho, colocando um preço justo. Pense que um
trabalho feito à mão demora para ser feio, tem que ser elaborado. Às vezes
acontece de ter algum errinho, você então terá que desmanchar e fazer
novamente. Mas fazendo um trabalho bonito e benfeito, você consegue viver de
artesanato, sim.
-
Quais são as suas aulas favoritas do Canal do Artesanato?
Eu amo todas as minhas aulas do Canal
do Artesanato, pois as preparo com muito carinho e paciência e procuro ensinar
da melhor maneira possível para que todos entendam e façam as peças. Isso para
mim não tem preço, é muito gratificante, saber que as pessoas estão aprendendo
comigo.
-
Fique à vontade para deixar uma mensagem ao público do Canal do Artesanato.
Por fim, quero dizer a todas as
pessoas, mulheres e homens, que fazer crochê e tricô é muito bom. É uma terapia,
um lazer e também uma fonte de renda. A gente une o útil ao agradável,
colocando carinho e amor nas peças que a gente confecciona. Espero por vocês no
Canal do Artesanato! Vamos juntos fazer coisas lindas em crochê e tricô! Muito
obrigada a todos, abraços!
Aproveite e confira também outras entrevistas com nossos artesãos:
Lançado
em janeiro de 2015, o Canal do Artesanato é o pioneiro em serviço de assinatura
em cursos de artesanato. Nos últimos anos, o artesanato começou a ter ainda
mais relevância no mercado brasileiro e, cada vez mais, está sendo reconhecido
como fonte de renda, profissão e arte. Praticar artesanato nos dias de hoje é
interessante, porque embora as técnicas fundamentais permaneçam as mesmas, as
pessoas trocam mais informações do que nunca e descobrem coisas novas a todo
momento.
Graças
à internet, o conhecimento chega a qualquer lugar, e as pessoas podem decidir
quando irão assistir às aulas e praticar artesanato. Foi neste cenário que a
Editora Inovação, que já possuía experiência nesta área, teve a ideia de criar
o Canal do Artesanato.
A
proposta é reunir os melhores professores-artesãos do país e todos os dias
publicar aulas novas das mais variadas técnicas. Hoje, já passamos de 600! No
Canal, além da sua técnica preferida, você encontra mais de outras 50
diferentes, que lhe dão a possibilidade de aprender sempre e tentar fazer as
coisas de outro jeito. Sem falar que é muito divertido assistir às aulas.
Aproveite
para testar, pois o primeiro mês de assinatura é grátis. Amanhã, temos uma
entrevista especial aqui no blog, com uma crocheteira e tricoteira especial.
Não perca!
Já é assinante do Canal? Deixe seus comentários, sugestões e impressões também aqui no blog! Você pode conhecer mais pessoas que praticam artesanato e também trocar uma ideia com a gente.
Base de todo vestuário, a costura
é uma prática e arte milenar que tem sua origem no momento que a humanidade
descobriu que poderia se cobrir com materiais diversos para se proteger do
frio, do calor, de insetos e de outras adversidades.
Os pontos, originalmente, eram
feitos à mão e muito tempo se passou até ser criada a máquina de costura,
durante a 1ª Revolução Industrial. O impacto dela foi extremamente
significativo: garantiu mais tempo livre às donas de casa, ampliou o alcance de
roupas de qualidade a mais e mais pessoas e até iniciou o pagamento parcelado,
permitindo a quem tivesse interesse pagar pela máquina em pequenas partes,
devido ao seu preço elevado.
Capa de tablet em costura
Assim, são milênios da prática de
costura e mais de um século do uso da máquina de costura, que está à disposição
de nós artesãos para criar com facilidade e versatilidade. Esse conhecimento
todo você encontra no Canal do Artesanato, onde os artesãos Afonso Franco e Angélica Schmitt técnicas da costura e a fazer peças variadas.
Leia também outros textos do blog,
totalmente voltado ao artesanato:
Uma dúvida frequente que
recebemos é sobre quais aulas estão disponíveis aos assinantes do Canal do
Artesanato. É bem simples: todos os assinantes têm acesso a todas as aulas
disponíveis no Canal, claro! Queremos que as pessoas vejam as técnicas que já
praticam, para se aprimorarem, mas também gostamos que os assinantes conheçam e
aprendam técnicas novas. Artesanato é isso: sempre aprender coisas novas.
Atualmente, são mais de 600
aulas, com novas liberadas todos os dias. Para assistir a elas, é necessário
ter um dispositivo conectado à internet (PC, tablet, smartphone) e acessar o
site do Canal. Faça o seu login, informando usuário e senha, e pronto, você
pode assistir a todas as aulas do Canal. Escolha o que quiser pela técnica ou
professor, ou procure no sistema de busca no topo do site o que estiver
interesse.
Tem gente que acha que pais são
difíceis de presentear. Sempre preocupados com o aspecto financeiro (“você não precisava gastar tudo isso, minha
filha!”) e às vezes desligados de seus hobbies e paixões, os pais podem ser
resistentes na hora de receberem uns agrados. Pois bem, o Canal do Artesanato
ajuda.
Para o Dia dos Pais, preparamos
aulas especiais para você aprender a fazer peças que seu pai irá usar e
considerar úteis. Por exemplo, se ele vive criando problemas com sua mãe por
querer tomar bebidas na sala, o porta-copo em marchetaria, do artesão Hugo
Marsiglia, deixará os dois bastante felizes!
Porta-copo em marchetaria
Talvez seu pai seja do tipo
colecionador e guarde carrinhos, moedas e outras pequenas bugigangas em lugares
inapropriados. Neste caso, Alice Yozhiyoka ensina como fazer esta Caixa de Colecionador em
cartonagem:
Caixa de Colecionador em cartonagem
Essas e outras aulas podem ser
vistas no Canal do Artesanato e, se você não tiver todos os materiais para
fazer, nós indicamos quais são e onde comprar. Aproveite, o primeiro mês é
grátis e a aprovação do seu pai, garantida!
Luis Moreira faz pinturas em
tecidos há muito tempo. Nasceu no interior de São Paulo e
quando criança já demonstrava interesse por artesanato, mas não possuía os
materiais necessários para praticar. Isso não o desmotivou e Luis criou seus
próprios pincéis com o que estava disponível naquela época: antenas de TV e
crinas de cavalo.
Hoje, Luis é um artesão
reconhecido, criou a técnica de pintura em tecido molhado, que usa água
misturada a álcool para criar um efeito suave nas peças. Além de ser professor
do Canal do Artesanato, ele também lançou vários DVDs e apostilas. Sua
trajetória, no entanto, foi marcada por percalços e obstáculos: em alguns
momentos, o artesão não conseguiu trabalhar com sua grande paixão.
Na entrevista abaixo, você
conhecerá um pouco mais sobre a história de Luis e sua experiência de
como fazer do artesanato a sua profissão.
- Luis, como foi a primeira pintura que você fez?
Para mim, a primeira foi uma maravilha, pois era muito
criança, na faixa dos sete anos. Naquela época, utilizamos para a pintura
parafusos, batatinhas e até a ponta do machucho (chuchu) como carimbos para
obter florsinhas.
- De início, você pensou que poderia trabalhar com
artesanato?
Não, nunca achei que sobreviveria de artesanato,
principalmente por morar em uma cidade muito pequena e por meus pais sempre
terem achado que eu deveria ter um diploma, uma profissão, como se artesanato
(arte) não fosse uma profissão.
- Durante muitos anos, seu trabalho foi de químico. Você
aproveitou essa experiência em algum aspecto de suas pinturas?
Claro, sem a química não conseguiria identificar os
componentes da tinta e do material que trabalhava, nem saberia a reação que
iria obter sobre o tecido.
- Como você conciliava a rotina de trabalho com a
prática de artesanato?
Para mim, o artesanato era um passatempo, ainda mais no
início, quando estava à procura de uma pintura diferenciada com uma técnica
nova, algo que saciasse a minha sede por novidades. Eu sempre pintava à noite
após o serviço e aos domingos.
- Quando foi sua primeira chance de dar aulas?
Assim que o plano econômico do país há algum tempo atrás
arrasou com a maioria dos brasileiros, fui
à procura de serviço quando minha amiga (Leninha) abriu uma loja de
artesanato na cidade vizinha (Capivari) e me convidou para dar aula. Achei
interessante, mas não coloquei fé. Pintei algo, deixei na vitrine e depois de
alguns dias os primeiros alunos surgiram e assim foi se expandindo.
- Como você desenvolveu a técnica de pintura em tecido
molhado?
Bem, desenvolvi após ter terminado o curso de química, pois
logo em seguida comecei a trabalhar na Usina de Açúcar de Rafard e à noite não
estudava mais, então tinha um tempo. Foi aí que desenvolvi a técnica, mas ela
não era tão aprimorada e desenvolvida como hoje (risos).
- Em determinado momento da sua vida, você teve a chance
de trabalhar em uma fábrica de bebidas e ganhar melhor, mas foi nesta hora que
escolheu viver totalmente do artesanato.
Sim, foi nesta hora que tive que pesar entre a razão e o
coração. Para mim, aquela área da pintura era tudo que eu almejava na vida e
por “N” razões nunca tinha corrido atrás. Ela veio até mim e, nesta época, eu
já estava há dois anos dando aula e a notícia das aulas com tecido molhado já
estavam se alastrando. Então, resolvi seguir um sonho, um caminho e não me
arrependo, pois tudo que conquistei até hoje foi através do artesanato.
Avaliando com o olhar de hoje, o que você tinha naquela
época que foi decisivo para que você conseguisse viver apenas do artesanato?
(Risos). Bem, naquela época eu não tinha mais nada a não
ser a família e o apoio deles, tinha pouquíssimos alunos (avaliando hoje), mas
para mim eles foram tudo, a expectativa de cada um após o término do trabalho,
os agradecimentos, os depoimentos de pessoas depressivas que estavam bem indo
às aulas, foi uma sensação assim: “hoje, estou indo dormir com a minha missão
completa e plenamente realizado, pois sou privilegiado de estar trabalhando com
um hobby”.
- O que você gostaria que as pessoas tirassem das suas
aulas do Canal do Artesanato?
Gostaria que elas encontrassem ali uma forma de
ganho, um aprimoramento, uma experiência de vida. A luta até este momento não
foi fácil, foram muito obstáculos, mas mesmo assim eu recomeçaria tudo
novamente, ainda mais se tivesse um apoio como esse do Canal do Artesanato,
onde os professores dividem todos os seus conhecimentos e a prática vivida na
realidade ao decorrer de vários anos de estrada.
Muitas pessoas nos perguntam por
que oferecemos apenas o cartão de crédito como forma de pagamento. Gente, não é
por maldade, ou conspiração, é apenas que habilitar outras formas de pagamento
é um processo demorado e burocrático.
Carteira com imã em forração com E.V.A., ensinada no Canal.
Estamos trabalhando muito para
chegar a elas e queremos que as pessoas tenham o máximo de conforto para poderem
usar o Canal, utilizando a forma de pagamento que melhor convém para cada um. A
previsão é que habilitemos um novo método até o final do ano. Aguarde
novidades!
Para quem já quer assinar, mas
não tem cartão de crédito, a opção é comprar cartões de crédito pré-pagos e
utilizar no Canal. É seguro e prático também! Esses cartões são encontrados em
supermercados e em alguns endereços na internet.
Não se esqueça de que o primeiro mês de acesso é grátis, outro benefício do Canal do Artesanato.
Outras dúvidas sobre o Canal do Artesanato
O Canal do Artesanato foi lançado
em janeiro deste ano e, desde então, recebemos muitas dúvidas sobre ele.
Ficamos felizes por isso, é um bom sinal, as pessoas querem entender bem
como o Canal funciona e saber como aproveitar ao máximo o conteúdo oferecido.
Esperamos que possamos ajudar a tirar várias de suas dúvidas! Se você quiser ser respondida por nós, fique à vontade para nos perguntar no blog ou em nossa página do Facebook.